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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

DECISÕES

Última Rodada.
O Paraná Clube chega à última rodada da Brasileirão Série B ainda precisando de um pontinho para manter-se na segundona em 2012. A parada é indigesta porque o adversário de sábado, o Bragantino, têm chances matemáticas de em vencendo o jogo, chegar a Série A do ano que vem. Para piorar o tricolor não contará com quatro titulares, o lateral direito Marquinho, o zagueiro Flavio Boaventura, o volante Silvio e o atacante Marinho.
Entram Lisa, Rocha, Serginho e Jeferson Maranhão. O time continua competitivo, mas vale lembrar que a semana foi das mais complicadas para o clube de Vila Capanema. A confirmação da equipe na segunda Divisão Paranaense (o time caiu dentro do campo), com a manutenção do Rio Branco, representou perda de calendário para o primeiro semestre de 2012, perda de receitas com televisão e placas publicitárias, perda de exposição na mídia, e deve representar também perda futura no ranking de clubes da CBF. Não é pouco. Mas não foi só. Os jogadores pressionaram para receber salários e claro, agora entram em campo com a pressão, a ansiedade e o nervosismo lógico de quem precisa vencer a todo custo. É decisão e por isso mesmo o jogo promete muito!!!

Mais Decisões!

Na Série A do Brasileirão a situação não é diferente da Série B. O Atlético mais uma vez entra em campo pensando únicamente em vitória. Embora o adversário já esteja matemáticamente rebaixado, joga em casa, e o que é pior; o América Mineiro melhorou o desempenho e o aproveitamento na reta de chegada do campeonato nacional. O Atlético até tem feito boas apresentações, porém seu ataque tem sido muito econômico em toda a temporada. E jogando fora da Arena não dá para desperdiçar as oportunidades que o meio de campo cria. Guerron e Nieto voltam a formar a dupla de ataque, o que melhora muito em termos de chances de marcar, pois depender de Morro Garcia e Adailton é prá deixar qualquer torcedor maluco. Mas não é só, o Atlético-PR tem que vencer e ainda torcer para que Ceará e Cruzeiro empatem, seria o máximo para o time rubro negro. Caso contrário o sofrimento de não depender apenas de si para safar-se da Segundona vai se estender até o apito final do Atle-Tiba.

Já o Coritiba encara o Avaí no Alto da Glória como franco favorito. É que em casa o time coxa branca sempre é favorito. Não importa o adversário, o Coritiba cresce dentro de casa, supera-se, e mostra um futebol superior aos visitantes e normalmente vence. Mesmo não podendo contar com Leandro Donizete e William na cabeça da área e com Marcos Aurélio na frente, para encarar o Avaí, Gil e Everton Costa estão de bom tamanho. Claro não vai ser assim tão fácil, mas dá para cravar coluna um sem medo. Depois, bem depois é Atlé-Tiba, calculadora, pressão... mas essa é uma outra estória que vai render muito a partir de segunda-feira. Até lá o melhor a fazer é ir ao estádio para tricolores e coxas, para os atleticanos é grudar na TV ou no rádio e torcer, ou será melhor REZAR?

terça-feira, 12 de julho de 2011

Nenhuma Ambição.

Resultados registrados no final de semana nos jogos envolvendo nossos representantes nas Séries A e B: ASA 4 x 2 PARANÁ CLUBE; GREMIO-RS 2 X 0 CORITIBA; ATLÉTICO-PR 0 X 0 AVAÍ.
Agora vamos analisar o comportamento adotado pelo treinador de cada uma das equipes após o encerramento de cada jogo. Roberto Fonseca foi realista, reconheceu os erros de sua equipe e prometeu trabalhar na correção dos mesmos durante a semana, para evitar novo tropeço contra o Vila Nova. Foi feliz ao analisar que não basta culpar a arbitragem, afinal o tricolor tomou quatro gols e mesmo considerando que o penalty marcado contra o Paraná Clube no início do jogo não existiu, não se pode culpar o árbitro que expulsou um jogador do ASA e marcou penalty a favor do tricolor que foi desperdiçado por Giancarlo, ou seja se aproveitasse o que teve a favor o Paraná poderia ter vencido o jogo. A defesa será muito modificada para o jogo contra o Vila Nova, mas é quase impossivel imaginar tantos erros quanto os cometidos em Arapiraca. E até agora o time das Vilas tem sido o único a mostrar alguma ambição; a de permanecer no G4, de forma a voltar a Série A do Brasileirão.
Já a dupla ATLE-TIBA...
Renato Gaucho estreiou no comando do time rubronegro conformando-se com o estado de terra arrazada que encontrou pelos lados da Baixada. O Atlético-PR não sabe mais o que é vencer e tudo vai sendo computado a baixo auto estima dos jogadores, à pressão que vem de dentro de cada mente, ou das arquibancadas. Parece que o time habituou-se a rotina de só perder... Não há muito que aspirar numa situação como esta. Não cair já está ótimo. Basta permanecer na Série A para que Renato Gaucho seja considerado ótimo. Nada mais péssimo do que isso. Um treinador caro que chega com a missão de impedir o drama da queda para a Série B, para ser saudado como Salvador da Pátria. Mais uma ano perdido num Clube que tem estrutura para brigar por títulos todos os anos. Um lateral direito está chegando e pode ser que jogue mesmo na sua posição, pois não dá para imaginar mais um lateral que chegue para jogar de volante ou outro volante que chegue para jogar de lateral. Enfim, no meio da tormenta que vive o Atlético-PR, vemos sua torcida pensando exclusivamente em não cair. Será vier vaga na Sulamericana então será a glória.
Por falar em glória o Coritiba só tem comemorado vitórias em seu estádio o Couto Pereira. Parece que o time acostumou-se a jogar de forma pequena e medrosa fora de Curitiba. Jogar alguma coisa só depois de tomar gols, quando a vaca já vai se encaminhando para o brejo e aí fica cada vez mais difícil reverter. Parece que está bom demais assim, afinal o Coxa ganhou o título Paranaense, decidiu a Copa do Brasil e não está na Zona de Rebaixamento. Mas... estamos falando do mesmo elenco que era tido e havido como um dos melhores do Brasil, até perder a Copa do Brasil para o Vasco, aí...
Vieram todos os traumas, todas as desculpas. Agora é o excesso de jogos na temporada, a estafa ou stress. Bem não há o que fazer, todos sabiam que o calendário brasileiro era esse e não tem como mudar algo agora. O Coritiba tem que vencer o Fluminense em casa sábado e Marcelo Oliveira precisa encontrar uma forma de atuar fora de casa com a mesma determinação com que se comporta no Alto da Glória, apesar de que o time está longe de ser convincente mesmo em casa. A torcida tem sofrido muito com as poucas chances criadas e aproveitadas. Contra o Figueirense, apesar do 3x0, o primeiro gol só chegou aos 29 minutos do segundo tempo em cobrança de falta, o segundo aos 46 e o terceiro aos 48 minutos. Um martírio... Mesmo assim há muita condescendência. Aliás há muito tempo Atlético e Coritiba deixaram de sonhar com a parte de cima da tabela, vai daí que qualquer posição intermediária é saudada como bom negócio por seus torcedores que aprenderam a conformar-se com pouco, as vezes com muito pouco! Pobre futebol paranaense.

domingo, 26 de junho de 2011

Oitenta Dias de Agonia

Mais uma vez o Atlético-Pr entrou em campo modificado, mais uma vez jogou mal, mais uma vez perdeu. Tudo seria igual e normal não fosse o fato de que após o jogo o técnico Adilson Batista, finalmente reconheceu que não dava mais para continuar e pediu demissão do cargo e felizmente a diretoria aceitou.
Adilson Batista foi uma aposta equivocada da diretoria rubronegra. Em 80 dias sob seu comando o Atlético-Pr não evoluiu, pelo contrário com Geninho a equipe jogou 10 vezes, venceu 8, empatou 1 e perdeu 1. Aproveitamento excelente. Geninho foi demitido após vencer um clássico contra o Paraná Clube.
Adilson pemaneceu 80 dias como treinador do Furacão e nos 14 jogos que dirigiu a equipe obteve 4 vitórias, 4 empates e 6 derrotas, com aproveitamento de 38%. Números que custaram ao time a penúltima colocação no Brasileirão. Mas ainda piores são os números deixados pelo treinador no Brasileirão: 6 jogos, 5 derrotas e 1 empate. Apenas um gol marcado e 10 sofridos. Uma passagem para ser riscada do curriculum de Adilson Batista, mas que dificilmente será esquecida pelos torcedores e pelo próprio clube que não pode errar na contratação do próximo treinador. O pior é que nesses 80 dias de agonia do Atlético sob a direção de Adilson Batista o Atlético-Pr não mostrou nada de bom. O treinador não repetia escalações, sempre pareceu desnorteado, mudando muito sem mostrar nenhuma convicção. Não deixou sequer um esboço de escalação de um onze capaz de justificar sua passagem pelo clube. Pediu jogadores, alguns que sequer foram aproveitados e deu poucas oportunidades a jogadores que entraram bem na equipe e não voltaram a ser escalados, caso de Wendell que apareceu improvisado na lateral direita, foi bem e não teve chance na condição de volante, sua real posição. E agora? - Bem agora a diretoria precisa acertar para compensar dois erros que implicaram na atual situação; a demissão de Geninho e a contratação de Batista. Difícil serão os dois próximos jogos, fora de casa e contra Fluminense e Internacional.

COXA TAMBEM PERDEU

O Coritiba tambem perdeu na noite de sábado. A equipe conseguiu parar o Cruzeiro no primeiro tempo e até criou ótima chance em jogada de Jonas servindo a Bill que chutou por cima. Mas no segundo tempo o time voltou a falhar na marcação pelo lado esquerdo, com Eltinho cometendo penalty sobre Dudu que redundou no primeiro gol da Raposa, marcado por Montillo. No segundo gol nova subida de Eltinho, jogada no seu costado e Dudu deixou a defensiva na saudade e cruzou para Montillo, sozinho com Edson Bastos fazer 2x1 Cruzeiro, já que um pouco antes Marcos Aurélio que entrou no segundo tempo marcou o único gol do time Coxa Branca. O Coxa chegou a igualar as ações dentro de campo e a criar boas situações mas esbarrou ou nas defesas de Fábio ou na pontaria de seus atacantes.
Algumas coisas ficaram evidenciadas nesta partida; Leandro Donizete faz falta na cobertura do lateral e na qualidade da saída de bola do time alviverde. Marcos Aurélio não tem substituto a altura no elenco e Leo Gago atravessa má fase que influi muito no rendimento do meio coritibano. O retorno dos titulares desde o início do jogo e as duas partidas que terá em casa contra Ceará e Figueirense são bons prenúncios para a sequência e recuperação do Coritiba no campeonato.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A um passo da Taça

No jogo dos times reservas o Coritiba venceu o Vasco por 5x1, faturou seus primeiros tres pontos no Brasileirão 2011, mostrou ótimo trem de jogo, elevou a auto estima do elenco e trouxe nova motivação ao Alto da Glória, justamente na véspera da decisão da Copa do Brasil.
Tudo verdadeiro, tudo muito bem, tudo muito bom mas quarta-feira são outros quinhentos. O Vasco que entra em campo não é o mesmo de domingo, de igual só a camisa. O time titular é sabidamente mais forte, mais qualificado e entra em campo em vantagem no placar, 1x0. Claro o Coritiba também é outro, mais qualificado, mais técnico e com todas as possibilidades de vencer com todos os méritos o time da cruz de malta.
Pode-se dizer inclusive que Marcelo Oliveira ganha reforços que puderam ser observados com mais atenção na partida do domingo e que poderão encorpar em muito o time no transcorrer do jogo de quarta-feira. Bem explorada a vitória de domingo passa a ser fator importante para motivar o grupo no sentido da forma de atuar, prá cima do adversário desde o início do jogo, como aconteceu nos 5x1.
O Couto Pereira estará lotado e a torcida terá papel fundamental no andamento da final. A pressão que o time alvi verde sofreu em São Januário deve ser devolvida das arquibancadas para transformar-se em importante fator de motivação para a equipe coxa branca e de mostra de força para os jogadores do Vasco.
A possibilidade de poder contar com Marcos Aurélio, mesmo que durante parte do jogo é mais um trunfo para o treinador Marcelo Oliveira, que mesmo não podendo contar com Leandro Donizete e Anderson Aquino, tem excelente elenco a disposição para o jogo.
Sálvio Spinola Fagundes apita a final e tudo que se espera é que esteja em noite inspirada para bem aplicar as regras do jogo e não interferir no andamento da partida, nem sofrer com pressões ´por parte de jogadores e treinadores. Que esteja bem técnica e disciplinarmente para que o jogo siga o seu destino sem erros que comprometam o placar.
Enfim é hora de o torcedor coxa branca penar muito positivamente para emanar uma corrente de bons fluidos que tomem conta dos jogadores e membros da Comissão Técnica para que consigam colocar em prática o bom futebol que marcou o início do ano alvi verde com o título estadual e a quebra do recorde de vitórias consecutivas.
Qualidade o elenco tem agora é apresentá-la dentro de campo para transformá-la na vitória mais importante da temporada. A vitória que vale um título inédito para o futebol paranaense: a Copa do Brasil, mais um bom premio em dinheiro e claro uma vaga na Copa Libertadores de 2012.
O caminho está aberto, vai Coxa e escreve mais um capítulo de grandeza em sua história!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mal Começo...

Série A

Atlético Paranaense

Havia uma expectativa em relação à estreia do Atlético-PR no Brasileirão Série A. Embora poucos dos novos contratados pudessem ser utilizados pelo técnico Adilson Batista imaginava-se um time competitivo que jogasse de igual para igual com o Atlético-MG. O que se viu foi um time excessivamente cauteloso, ou seria medroso com quatro e em determinados momentos até cinco volantes em campo tentando exclusivamente evitar uma placar mais elástico que os já preocupantes 3x0 finais. Sim, Adilson Batista já teve o tempo suficiente para conhecer o elenco do Furacão,mas ainda não conseguiu implantar um sistema de jogo que transmita tranquilidade dentro de campo (para os jogadores) ou fora dele (para os torcedores), o que leva a comparações com o aproveitamento de Geninho que com o mesmo elenco embora não conseguisse mostrar um futebol bonito e confiável pelo menos tinha bom percentual de pontos conquistados.
Claro a situação é outra o Brasileirão mais exigente com adversários de padrão técnico mais elevado, maior investimento, qualidade mais aprimorada. Mas o que se questiona é a filosofia de jogo do atual treinador; o Atlético-PR vai continuar jogando em casa com tres volantes e fora com quatro ou cinco e com o mal posicionamento da defesa que vem sendo apresentado sob sua batuta?
De quanto tempo precisa Adilson Batista para mostrar resultados positivos tanto na forma de atuar quanto no aproveitamento de pontos disputados?
Enquanto estas perguntas são formuladas o Campeonato prossegue com mais dificuldades previstas nas próximas partidas. Domingo na Arena o Atlético-PR recebe o Gremio-RS que também perdeu na estréia; 2x1 para o Corinthians em pleno Estádio Olímpico, ou seja um adversário também precisa dizer a que veio nesta temporada. Bem o quadro para o time rubronegro é o seguinte; uma única rodada e muitos questionamentos a serem respondidos dentro de campo. As próximas partidas serão de fundamental importância para definir qual é a proposta atleticana para esta temporada.

CORITIBA

Sensação do início da temporada futebolística brasileira o time CoxaBranca estreou dentro de casa contra o Atlético-GO como franco favorito, afinal já tinha batido este adversário por duas vezes neste início de ano, dentro e fora de casa em jogos válidos pela Copa do Brasil. E para quem acompanhou o jogo no Estádio Couto Pereira a impressão era de que o Coritiba marcaria seu gol a qualquer momento, forçando o adversário que jogava com esquema ultra defensivo a abrir espaços para que o Coxa ampliasse o placar. Lêdo engano. O tempo foi passando e quando o bom e experiente goleiro Marcio, do time visitante contundiu-se, ainda na primeira etapa, podia-se imaginar que a entrada do jovem Roberto (paranaense de Cornélio Procópio, de apenas 20 anos), pudesse de alguma forma facilitar a vida alviverde. Mais um grande engano. Roberto entrou bem no jogo, fechou o gol, foi escolhido o melhor em campo e foi um retrato da obstinação do time goiano que veio a Curitiba com o intuito de não tomar gols. De quebra o contrataque do Atlético-Go foi mortal. Duas descidas um gol e uma bola no poste direito da meta Coxabranca, com o goleiro Edson Bastos já batido.
E olha que o treinador Marcelo Oliveira não poupou titulares e o Coritiba jogou com raça e determinação.
Quartafeira tem decisão de vaga para as finais da Copa do Brasil e o Coxa encara o Ceará no Alto da Glória. E claro depois do jogo de ontem fica a lição de que o Coritiba já não é mais uma surpresa, um time bem montado e com bom futebol. Todos já sabem como atua a equipe alviverde e para furar as retrancas dentro de seu estádio o Coritiba vai precisar de ainda mais eficiência do que já vinha demonstrando nos jogos anteriores. Não pode mais errar a quantidade de passes que errou contra o time de Goiás, precisa de velocidade e eficácia nas finalizações e de muita, muita paciência para vencer esquemas táticos que priorizam a defesa. E claro não pode prescindir de boas atuações de Leo Gago e Anderson Aquino que ontem deixaram a desejar. Embora difícil, o Coxa precisa estabelecer formas de furar bloqueios de até 11 jogadores atras da linha da bola. Haja qualidade e competência; é o preço a ser pago por quem quebrou o recorde brasileiro de vitórias consecutivas. E o próximo adversário é ninguem menos que o Corinthians em São Paulo e o time paulista vem de vitória contra o Gremio em Porto Alegre.

SÉRIE B

Paraná Clube

O Paraná Clube estreou fora de casa, na distante Viçosa-MG contra o Ituiutaba. E o tricolor era, dos representantes paranaenses o que mais preocupava, afinal de contas mais uma vez o time iniciava uma competição em pleno processo de montagem de equipe.
Muitas contratações em cima da hora do início, treinador Ricardo Pinto de olho no BID para saber com quem poderia contar dentro de campo e eis que o time surpreende vencendo por 2x1, fora de casa e de virada!
Mesmo desconsiderando-se a real qualidade do adversário, há que se reconhecer que foi um grande feito tricolor. Afinal quem poderia apostar em tal capacidade de superação demonstrada pelo novo elenco de Vila Capanema?
Terçafeira o Paraná Clube volta a campo, desta vez dentro de casa, para encarar a Portuguesa que iniciou o campeonato goleando. Mesmo assim não se pode duvidar da capacidade do novo tricolor, afinal uma vitória fora de casa é por si só fator motivacional suficiente para reforçar a autoconfiança dos jogadores e permitir ao treinador uma postura mais sólida do time. Claro que é muito pouco para traçar continuidade mas é muito mais animador do que inicialmente se poderia imaginar.
Agora é estabelecer sequencia cautelosa, um degrau de cada vez, como convém a uma equipe que tem feito de cada competição um novo recomeçar.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Quatro Passos

Coritiba, Ceará, Vasco e Avaí estão a quatro jogos do título da Copa do Brasil 2011. Os quatro clubes passaram por provas difíceis para chegar à semi final da competição. Além de outros adversários, nas quartas de final o Coritiba eliminou o Palmeiras, o Ceará passou pelo Flamengo, o Vasco classificou-se contra o Atlético-Pr e o Avaí tirou o São Paulo da parada. Adversários qualificados que colocaram a prova a competitividade dos quatro pretendentes ao título.
As vitórias fortaleceram ainda mais cada uma dessas equipes e agora pode-se afirmar que não existem mais surpresas. Quem levar a Copa do Brasil terá chegado ao título demonstrando grandes méritos, logo não há neste momento como apontar favorito. Claro, queremos que o título venha para o representante paranaense como forma de valorizar ainda mais o futebol de nosso Estado, mas não há como negar que existe equilíbrio de forças nesta reta de chegada. Afinal semifinalistas não se credenciam por acaso.
O jogo de ida do Coritiba fora de casa dá uma dimensão da dificuldade que o time alviverde enfrentará; em Curitiba clima de inverso com baixa temperatura em Fortaleza clima de verão com temperatura na casa dos 30°C. Estádio pequeno com torcida muito próxima ao gramado irregular que dificulta o toque de bola, e o Coritiba é um time técnico e veloz que se destaca pela qualidade justamente do toque em velocidade em direção a meta adversária. Jogo altamente valorizado por torcedores, Comissão técnica, jogadores e Diretoria do Ceará, empolgadíssimos por eliminarem o Flamengo nas quartasdefinal.
Como se vê são muitas as adversidades no caminho coxabranca, mas o Coritiba está preparado pois disputou um Campeonato Estadual onde todos os fatores aqui relacionados foram enfrentados e superados. Altas temperaturas no interior do Estado, campos irregulares, torcida próxima ao campo...embora muitos não valorizem o título paranaense é bom lembrar que nenhuma outra equipe passou sem problemas pelos desafiops do interior. As experiências acumuladas nesse início de temporada 2011 por certo serão vitais agora. E se conseguir passar pelo jogo de hoje sem derrota o coxa traz para seus domínios a decisão e por aqui o Coritiba tem aproveitamento de 100%!
Não será fácil, mas os retornos de Leo Gago e Rafinha encorpam em muito a equipe tanto defensiva quanto ofensivamente vai daí que dá par acreditar e muito no Coxa e sempre é bom lembrar que tem muita gente apostando que dessa semifinal sai Campeão da Copa do Brasil 2011!

terça-feira, 3 de maio de 2011

COPA DO BRASIL

Terminado o Campeonato Paranaense 2011 as atenções agora estão focadas na Copa do Brasil. Atlético e Coritiba jogam no meio de semana para "testarem" realmente a qualidade e competitividade de seus elencos.
Embora muitas análises já tenham sido feitas em relação aos nossos representantes no torneio nacional, nada como enfrentar grandes equipes do eixo Rio-São Paulo para dirimir possiveis dúvidas ainda existentes.
Particularmente não vejo em Vasco e Palmeiras grandes diferenças em relação ao futebol apresentado por Atlético e Coritiba neste início de temporada. Mas claro que existe o questionamento. Principalmente as inevitáveis comparações. Prá complicar um pouco mais tanto Palmeiras quanto Vasco ficaram de fora da disputa pelo título de campeão estadual em São Paulo e no Rio de Janeiro, já que Santos e Corinthians decidem o paulistão e o Flamengo faturou os dois turnos do Rio de Janeiro. Assim resta para as quatro equipes manter foco total na Copa do Brasil que continua sendo o caminho mais curto, embora espinhoso, para obter uma vaga na Libertadores. Para os paranaenses vale também a busca por um título nacional inédito.
O Atlético tem ainda um tabu para quebrar já que nunca venceu o Vasco no Rio de Janeiro o que leva a reflexão de que o jogo de amanhã em Curitiba precisa ser considerado estratégico para o time rubro-negro, ou seja uma boa vitória dentro de casa alivia em muito a pressão para o jogo no Rio.
O Coritiba não terá Marcos Aurélio considerado seu maior trunfo por ser o jogador mais decisivo do time do Alto da Glória mas o Palmeiras não terá Valdivia o que de certa forma iguala as perdas e dá ao Coxa mais uma oportunidade para provar que tem em seus elenco peças de reposição adequadas para todos os setores. Enfim, só com a bola rolando poderemos fazer ilações sobre o real momento dos paranaenses da Série A quando comparados a verdadeira elite do futebol nacional. Claro, mesmo após teremos aqueles que dirão:- ainda falta jogar contra o Cruzeiro ou o Santos que vêm mostrando futebol de qualidade diferenciada, mas que já dará para fazer projeções não há dúvida, afinal o Brasileirão da Série A está logo ali e talvez ainda dê tempo para correção de rumos.
Só para arrematar; ontem caiu Ocimar Bolicenho o Gerente de Futebol do Atlético-PR. Não suportou a pressão vinda das arquibancadas e da oposição rubro-negra, agora a pressão está na presidência do clube e passa pela conclusão da Arena com vistas a Copa de 2014. Se nada de novo acontecer nas próximas horas garantindo o término das obras certamente teremos outros desdobramentos nos bastidores do clube, afinal uma perda de séde arranha não só a imagem e competência de Curitiba e por decorrência do Estado do Paraná como também claro do Clube Atlético Paranaense. Agora resta aguardar os acontecimentos já que ainda nesta semana teremos reuniões sobre a Copa em Curitiba inclusive com a Presidente Dilma Rousseff.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

ATLE-TIBA, Agora é prá Valer

ATLE-TIBA Agora é prá Valer!
O Coritiba poderia entrar em campo como favorito para o clássico, isso até a tarde de quarta-feira pois o Atlético ainda devia uma grande e convincente apresentação nesse início de temporada. À noite tudo mudou. O Atlético voltou a ser "Furacão". Destroçou o Bahia pela Copa do Brasil, teve uma noite de superioridade técnica e tática como a muito não se via pelos lados da Baixada. O 5x0 não deixa margem a dúvidas.
Mas não foi só o placar. Foi o todo rubro-negro que encantou as 15.000 pessoas que estiveram na Arena. A determinação dos jogadores, a marcação, o toque de bola o aproveitamento dos espaços a perfeição da bola parada a movimentação dos jogadores.
Não há dúvida foi a grande apresentação atleticana neste ano.
Paulo Baier foi soberbo na bola parada, nas finalizações e nas assistências. Voltou a comandar de verdade dentro das quatro linhas. Foi "O Cara" do jogo.
Se alguém duvidava de que domingo teremos um grande e totalmente indefinido Atle-Tiba, agora não restam mais questionamentos, o clássico tem tudo para ser empolgante além de decisivo.
A fase do Coritiba é mágica mas o início do trabalho de Adilson Batista no comando técnico do Furacão é muito promissor. E como o futebol fica simples em sua complexidade quando a leitura e a solução partem do princípio de eliminar primeiro o erro maior Adilson Batista foi perfeito ao diagnosticar entre todos os defeitos do Atlético o maior e mais nocivo: a bola não passava pelo meio de campo, todos os zagueiros testados, e foram muitos, tentavam na base do chutão ligar a defesa ao ataque. Esse expediente fazia com que a bola voltasse contra o sistema defensivo rubro-negro com a mesma velocidade com que saía.
Ao acabar com a "bola rifada" dos zagueiros e inclusive do goleiro e exigir que o jogo passasse obrigatóriamente pelo meio de campo Adilson restituiu ao Atlético a "bola trabalhada", a valorização da posse e a possibildade de opção de jogar pelo meio ou pelas laterais. E que estréia de Rômulo! Ótimo e muito útil.
Quem imaginou que o time reduziria o ritmo na segunda etapa equivocou-se, o Atlético foi ambicioso o tempo todo.
Claro que não se pode cometer o equívoco de comparar o Bahia com o Coritiba de hoje. O time alvi-verde do Alto da Glória vive uma fase de amplo aproveitamento que lhe valeu um 4x0 sobre o Caxias dentro de casa pela Copa do Brasil e um 4x1 sobre o Roma Apucarana fora de casa pelo Campeonato Estadual. Não é pouco se considerarmos que uma vitória no clássico dá ao Coxa o título de maior sequencia de vitórias numa temporada ao lado do Palmeiras de 1996, 21 jogos só vencendo!
Se até quarta-feira discutia-se que o Coritiba era um time de futebol e o Atlético um apanhado de boas individualidades, agora pode-se afirmar que o Atle-Tiba será um encontro de duas equipes que podem se valer do conjunto além de disporem de peças que podem decidir o jogo através do talento individual.
Os ingredientes para mais um encontro memorável estão postos e podem transformar o jogo num acontecimento inesquecível.
Mas claro nem tudo é perfeito, fora de campo e certamente fora também do estádio está o perigo maior. O perigo dos bandidos imbecís que aproveitam um acontecimento grandioso para de forma execrável deixarem transparecer o lado mais estúpido e feroz de seres "humanos" da baixa categoria agredindo semelhantes, destruindo patrimônio e colocando em risco a segurança de pessoas que nada têm a ver com a ignorância alheia.
Oxalá possamos ter um domingo de bom futebol dentro de campo e de paz fora dele o que convenhamos não é fácil!

terça-feira, 22 de março de 2011

Um Furacão sem Rumo.

Sábado o Atlético-Pr jogou em casa contra o Operário e perdeu por 2x0. Não se pode tirar os méritos do Fantasma de Ponta Grossa que montou ótimo elenco e vem sendo a sensação do interior no atual certame estadual e particularmente neste jogo teve ótimo desempenho e mereceu a vitória. Nada mais natural se poderia dizer, afinal de contas em futebol tres resultados são possiveis vitótia, empate ou derrota. Mas no caso do Atlético Paranaense muito mais fatores devem ser analisados e não apenas esta derrota. Aliás neste jogo o time rubro-negro mostrou muita vontade e determinação e criou boas oportunidades que foram neutralizadas pelo ótimo goleiro Ivan do Operário.
Mas quando se analisa a estrutura dos dois clubes fica claro que existe uma diferença colossal entre ambos. O Atlético é dono de um dos melhores, senão do melhor Centro de Treinamentos do Brasil, coisa de primeiro mundo. O Operário não tem CT e realiza treinamentos em campos e academias de ginástica que tambem não possui emprestados de empresas e clubes de Ponta Grossa.
O Operário não tem calendário para o ano todo o elenco é montado para disputar o Campeonato estadual com a missão de classificar-se bem para obter vaga no Brasileiro da Série D e se possivel para a Copa do Brasil.
O Atlético-Pr é time de Série A do Brasileirão, tem calendário para o ano inteiro com presença assegurada na Copa do Brasil e Copa Sulamericana.
O Atlético-Pr recebe cota de televisão que permite pagar uma folha de pagamento no mínimo dez vezes maior que a do Operário. O Atlético-Pr tem 20.000 associados que garantem recursos para investir ainda mais no Departamento de utebol profissional. O Operário não tem mais que 500 associados pagantes e o futebol profissional só é possivel ao clube graças a uma boa parceria com um Grupo Gestor.
O Atlético é dono de um estádio moderno para quase 30.000 espectadores confortavelmente sentados e o Operário dispõe de uma praça esportiva para 10.000 torcedores embora só sejam liberados sómente 8.600 ingressos.
Mas o Atlético-Pr não perdeu apenas para o Operário dentro e fora de casa neste campeonato, perdeu para o Arapongas, empatou já no segundo turno com o Corinthians-Pr e o pior não convenceu em muitas de suas vitórias dentro e fora de casa também.
Nada mais natural portanto do que se questionar o desempenho e a competência do Departamento de Futebol do Atlético-Pr. O rubro-negro precisa de um lateral direito mas isso há dois anos! Desde a saída de Chico o Atlético-Pr não consegue contratar um primeiro volante de qualidade. Depois do desmonte da defesa com a saíde de Neto, Marcio Azevedo, Rodolfo e outros bons jogadores do setor a cozinha virou uma peneira. Sem criatividade o clube continua repatriando jogadores caros que voltam para nada apresentar de útil para o time. Foram contratados vários atacantes e continua-se falando na necessidade de contratar um matador!
Por isso o título para onde vai esse "Furacão sem rumo"? Até quando os Conselhos Administrativo e Deliberativo vão esperar para intervir no Futebol? Até onde vai a carta branca para o pessoal que contrata e dispensa pencas de jogadores que pouco ou quase nada acrescentam para o Atlético-Pr? Quanto custa para o Clube esse vai e vem de bondes no CT e no gramado da Arena?
Dizer que o torcedor deveria ter mais paciência ou que a Arena está se transformando em mal lugar para o time jogar é defender a permanência de jogadores sem condições de vestir a camisa rubro-negra!

terça-feira, 15 de março de 2011

Novo Turno, Tudo Igual.

Novo Turno, Tudo Igual.
Após tres rodadas o segundo turno do Campeonato Paranaense mostra que pouca coisa mudou em relação ao início da competição. O Coritiba continua sendo o melhor time, entenda-se aqui aquele que tem o melhor elenco, o melhor e mais entrosado onze e que por isso mesmo tem o melhor aproveitamento e continua invicto após a realização de 14 jogos. E os demais?
- O Atlético tem um elenco caro, com algumas boas peças individuais, mas que não conseguem render como time, como conjunto. E após os mesmos 14 jogos de seu maior rival está 10 pontos atras na soma total de pontos. E após a passagem de tres treinadores continua com as mesmas carências, não tem um lateral direito de qualidade nem um primeiro volante que saiba desarmar e iniciar jogadas com qualidade.
Na lateral a situação é tão ruim que o zagueiro Manoel vem sendo testado por Geninho como possivel solução... E para primeiro volante o Atlético não tem nada; Alê, indicado por Sérgio Soares não resolveu, Vitor, Fransérgio, Deivid não resolvem e os demais como Claiton e o próprio Robston que está chegando são jogadores talhados para atuar como segundo volante, ou seja um pouco mais a frente. Aliás neste Estadual apenas dois jogadores apresentam as caracteristicas requeridas pelo esquema tático adotado pelo Atlético-Pr, são eles Leandro Donizete do Coritiba e Sérginho Paulista do Operário de Ponta Grossa, jogador que teve toda sua base de formação no São Paulo F.C. e que já trabalhou com Ocimar Bolicenho no Paulista de Jundiaí.
Donizete não irá para o Atlético porque está muito bem no rival e o Atlético não levará Serginho porque prefere fazer apostas em Paraguaios, Equatorianos, Colombianos, Argentinos... ou jogadores mais rodados e claro mais caros que estão retornando da Europa.
O Paraná Clube continua igual aos últimos e péssimos anos do clube, ou seja, está com um time em formação. Após 14 rodadas ainda está pensando em reforços para formar um time para disputar o Brasileiro da Série B. Ainda pensa em um aproveitamento improvável no segundo turno do Estadual e pior, após levar um passeio no primeiro tempo do clássico contra o Coritiba quando perdeu por 3x0, ainda sonha com o título paranaense e acredita que o placar final de 4x2 no clássico foi injusto... Com o orçamento apertado e sem condições para grandes investimentos o futuro tricolor continua incerto. Uma coisa é certa o objetivo do momento é não cair para a Divisão de Acesso do Paraná, briga que continua boa contra Cascavel e Rio Branco.
Quem vem acertando muito até aqui é o Operário de Ponta Grossa que em apenas dois anos de retorno a série A Estadual já se transformou no terceiro clube em média de público, aproveitamento de rendas e tem campanha muito parecida com a do Atlético-Pr mas com investimento muito menor e competência maior.E olha que o Operário tem um pequeno estádio com capacidade máxima para 10.000 pessoas, embora só 8.600 ingressos sejam liberados.
O Cianorte que prometia ser uma sensação na temporada começa a mostrar fragilidades na competição e o Iraty, em fase de remontagem do time não consegue acompanhar o pique dos times que lideram o certame. Aí vem o bloco intermediário formado por Corinthians-Pr, Paranavaí, Roma e Arapongas que ainda sonham com o título de melhor do interior mas que no perde e ganha do campeonato vão se distanciando da ponta e do final da tabela de classificação. Assim caminha o melhor Campeonato Paranaense dos últimos 20 anos.
Postado por Ivan Vinicius às 03:51

sexta-feira, 4 de março de 2011

JOGÃO

Coritiba e Operário se encontram neste domingo no Alto da Glória em jogo válido pela rodada de abertura da segunda fase do Campeonato Paranaense 2011. O Coxa foi Campeão do primeiro turno e o Fantasma Vice. O Coritiba tem 100% de aproveitamento em seu estádio e o Operário teve a melhor campanha como visitante com 4 vitórias e 1 empate.
As duas equipes dão muita importância a parte técnica, ambas têm bom toque de bola, assim o jogo promete pela ótima qualidade do gramado do Couto Pereira que tem o melhor piso entre os estádios do Paranaense 2011. O Coritiba tem um trio entrosadíssimo composto por Rafinha, Marcos Aurélio e Davi que unem velocidade, bom passe e boas finalizações. O Operário além de seu excelente goleiro Ivan, tem um meio campo formado por Edson Grilo, Serginho Paulista, Cambará e Ceará que alem da forte marcação se destaca pelo bom toque de bola e assistências para o ataque formado por Mateus e Ícaro.
Pelos números obtidos no primeiro turno quando chegou com sete pontos de vantagem sobre o Fantasma, o time Coxa Branca é naturalmente favorito, mas não terá nenhuma facilidade e qualquer resultado pode ser encarado como natural face o atual momento das duas equipes e o excelente ambiente vivido nos dois clubes.
Heber Roberto Lopes será o árbitro tendo como assistentes Roberto Braatz e Bruno Boschillia, sem dúvida um trio de luxo para um grande jogo. Heber tem economizado na amostragem do cartão amarelo priorizando a fluência do jogo e por tratarem-se de duas equipes que "jogam e deixam jogar", tudo indica que o grande beneficiado será o espetáculo.
É jogo para bom público mesmo que estejamos em pleno Carnaval. As duas equipes já estão escaladas:
CORITIBA: Edson Bastos, Jonas, Pereira, Emerson e Eltinho, Leandro Donizete, Léo Gago, Rafinha e Marcos Aurélo, Davi e Bill. Técnico Marcelo Oliveira.
OPERÁRIO: Ivan, Lisa, Vinicius, João Paulo e Gilson, Edson Grilo, Sérginho Paulista, Cambará e Ceará, Mateus e Ícaro. Técnico Amilton Oliveira.

terça-feira, 1 de março de 2011

Balanço do Turno

Terminado o primeiro turno do Campeonato Paranaense 2011 já podemos fazer um balanço do aproveitamento das equipes bem como projetar o segundo turno com base no que aconteceu e no que pode vir a acontecer. Vamos claro começar do melhor para o pior. O Coritiba tirou de letra. Ganhou o turno com uma rodada de antecedência, poupou o time titular para a última rodada e mesmo assim terminou invicto a primeira fase e ainda teve o melhor aproveitamento em quase tudo: 29 pontos ganhos, 9 vitórias e 2 empates em 11 jogos, melhor ataque com 27 gols marcados e melhor defesa com 8 gols sofridos(ao lado da do Arapongas), e o invejável saldo de 19 gols. Só não teve o artilheiro do turno, que ficou com o meia Paulo Baier do Atlético-Pr, mas Bill foi o vice artilheiro com 6 gols anotados.
E aqui fica claro que os atacantes estão devendo. O artilheiro da competição é um meia e o atacante que mais marcou fez apenas 6 gols, pouco mais de 0,5 gol por partida o que convenhamos é muito pouco.
O Operário chegou em segundo. Boa campanha do Fantasma em seu segundo ano de série A, após amargar 16 anos na Divisão de Acesso. O time teve um aproveitamento excelente fora de casa venceu quatro jogos e empatou um, mas em casa venceu tres e perdeu tres, terminando com 22 pontos ganhos. Destaques para o goleiro Ivan e o meia Cambará pela regularidade e bom futebol apresentado.
O Atlético-Pr foi a grande decepção do primeiro turno, elenco de Brasileirão Série A, uma das melhores estruturas do País, renovação com técnico Sérgio Soares e desempenho de time do interior sem maior aporte financeiro ou estrutura. Deu no que se poderia esperar; contratações equivocadas, vitórias na base do desempenho individual, cobranças da torcida e da oposição e necessidade de replanejamento e dá-lhe Geninho para apagar o incêndio mais uma vez e traçar um novo caminho para o segundo turno e claro para o próprio brasileirão.
O Iraty, graças ao ótimo trabalho do técnico Gilberto Pereira, apostou no lançamento de todo um elenco da base no time profissional com adição de alguns poucos jogadores mais experientes e ainda chegou na quarta posição com 20 pontos ganhos, nada mal. A equipe vai se estruturando e ganhando experiência para complicar ainda mais os adversários na sequencia da competição.
O Arapongas que voltou à elite esse ano começou agitando ao vencer o Atlético na Arena na rodade de estréia, mas na sequência foi se adequando a dura realidade da Série A e ainda teve de conviver com o pior campo de jogo do estadual, o "gramado" de seu estádio é de dar nojo...resultado estádio interditado e prejuizo previsto.
O Cianorte começou bem, subiu no salto e teve momentos de grande vedete do Campeonato, mas aí vieram os adversários mais fortes e o time caiu na real. O trabalho foi bem feito mas a equipe vai ter que mostrar superação no returno.
O Corinthians Paranaense até começou bem vencendo o Paraná Clube na estréia, mas depois a campanha ficou irregular e apesar do bom elenco o time ficou mesmo na sétima posição com 15 pontos, menos de 50% dos 33 pontos disputados no turno. Amauri Knewitz foi dispensado após a derrota para o Operário por 4x1 e Luciano Gusso vai precisar de melhor aproveitamento para buscar vaga na Série D do Brasileirão e na Copa do Brasil.
O Roma, Campeão da Divisão de Acesso, retornou pensando grande, mas alem de não ter um time assim tão forte ainda foi castigado com excesso de chuva em muitos de seus jogos e assim não passou da oitava colocação e precisa melhorar para não ter problemas com a Zona de Rebaixamento no segundo turno.
O Paranavaí decepcionou, esperava-se melhor aproveitamento do time que terminou a fase com apenas 11 pontos e perigosamente proximo da zona da degola. Se não reagir corre o risco de acabar na briga para salvar-se da Divisão de Acesso.
Mas péssimas mesmo foram as campanhas de Rio Branco,décimo colocado com apenas 9 pontos positivos, Cascavel com 6 pontos e Paraná Clube com 5 pontos! Esses tres clubes são os maiores candidatos a segundona, todos já trocaram de treinadores, embora o Paraná Clube seja o único que reformulou o elenco e continue atras de contratações para dar mais qualidade técnica e tranquilidade para o técnico Ricardo Pinto que chegou mudando o rumo com duas boas vitórias.Mas ainda é pouco,muitos jogadores sondados disseram não ao Paraná Clube em razão da realidade financeira vivida pelo Clube da Vila Capanema.
Ou seja, salvo grandes e improváveis mudanças, o segundo turno promete ser mais disputado que o primeiro afinal as equipes já ganharam entrosamento após as 11 rodadas da primeira fase, os "grandes" já entraram no condicionamento físico exigido pela competição, o Atlético passou a ser pressionado para mostrar desempenho de postulante ao título, o Paraná Clube deve sair da Zona de Rebaixamento embora dificilmente passe disso e Operário e Iraty devem mesmo brigar pela título de melhor do interior. Cascavel,Rio Branco e Paranavaí vão brigar para não cair. Mas desde já pode-se afirmar que apesar das falhas ainda existentes a fórmula desse ano é infinitamente melhor que as apresentadas nos últimos anos pela Federação.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Barba e Cabelo!

O Coritiba fez valer a lógica no Atle-Tiba de ontem no Couto Pereira. Venceu por 4x2 com todos os méritos de melhor equipe do Campeonato Parananense de 2011 e conquistou de forma invicta o primeiro turno da competição com uma rodada de antecedência.
O time alviverde foi melhor desde o início do clássico, tomando a iniciativa e contando com a passividade do Atlético que tentava garantir-se no campo defensivo sem sair para o jogo. Com bom toque de bola e velocidade nas jogadas de ataque o Coritiba abriu o placar aos 17' minutos com Bill aproveitando um dos muitos apagões da defensiva do Furacão. O atacante coxabranca recebeu sózinho no interior da área, dominou arrumou para o pé esquerdo tirando o goleiro Silvio da jogada e chutou para o fundo da meta. Rafael Santos e Paulinho que deveriam marcá-lo estavam fora da jogada.
Cinco minutos depois, ao 22' foi a vez de Jonas aproveitar o péssimo posicinamento da defensiva atleticana, uma das piores do Campeonato para ampliar para 2x0 e dois minutos mais tarde, aos 24', Davi não precisou saltar para de cabeça fazer 3x0 no aparvalhado time da Baixada.
Um passeio co Coxa! Mas o time alviverde cometeu o erro de considerar o jogo encerrado muito cedo e aos 47' num cochilo da defensiva do Coritiba Nieto de cabeça descontou para o Atlético. No intervalo Leandro Niehues, o técnico interino do Atlético, tirou Marcos Pimentel e poderia escolher qualquer um dos defensores para sair e colocou Kleberson para atuar como volante puxando Fransérgio para atuar pelo lado direito da defesa.
Logo a dois minutos da segunda etapa nova bobeira de marcação alviverde e de novo Nieto de cabeça diminuiu para 2x3. Aos 14' Leandro Niehues tirou Vitor e colocou Heracles para dar mais velocidade ao jogo, mas o Coritiba não estava morto, aos 21' o treinador Marcelo Oliveira tirou Marcos Aurélio e colocou Marcos Paulo no jogo. Deu certo e o Coxa ampliou aos 27' com Davi aproveitando mais um vacilo da zaga rubronegra para sozinho receber pela esquerda e emendar para o canto alto direito da meta e decretar 4x2 Coritiba.
Para piorar as coisas para o Atlético Niehues sacou Paulo Baier, contundido, aos 26' para colocar Guerrón no jogo. O equatoriano ficou em campo sete minutos até acertar o zagueiro Pereira do Coritiba com uma cotovelada e ser expulso de campo aos 33', não sem antes empurar o Assistente Marcos Rogério da Silva. Um papelão de um jogador que não consegue justificar sua permanência no Atlético.
Com um homem a mais Marcelo Oliveira tirou Léo Gago e colocou Tcheco para valorizar a posse de bola e Anderson Aquino no lugar de Davi para manter a movimentação ofensiva. O clássico teve 22.195 pagantes para um público total de 24.704 pessoas para uma arrecadação de R$ 543.010,00.
Agora o Atlético deve finalmente acelerar a contratação de um treinador mais experiente e de bons jogadores para reforçar a equipe com vistas a tentar vencer o returno e montar uma equipe competitiva para o Brasileirão.

Operário o Melhor do Interior

Em Ponta Grossa o Operário quebrou um tabu de 30 anos e de virada venceu o Irati por 2x1 assumindo a viceliderança do Campeonato. Silvio abriu o placar para o Azulão e Diego Martins de penal e Ícaro de cabeça deram a vitória ao Fantasma que no final de semana encara o Corinthians Paranaense em Vila Oficinas dependendo apenas de si para terminar o primeiro turno como lider do interior do Estado.
Já o Paraná Clube confirmou em Arapongas que é disparado o pior time do Estadual. Perdeu por 1x0 para o time da casa e garantiu um recorde negativo inimaginável para um clube da tradição que conquistou ao longo de sua existência. Disputou 30 pontos e ganhou 2! Tem um desempenho pavoroso: tomou 21 gols, marcou 6, tendo um saldo de menos 15 gols.
E a Diretoria ainda vai decidir se contrata um treinador e quando vai montar um time para tentar sair da zona de rebaixamento. A situação do clube tricolor é trágica, o time respira por aparelhos e é grande candidato à Divisão de Acesso em 2012.
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Quem manda em casa?

O Operário conquistou mais uma vitória fora de casa, 4x2 contra o Cianorte. E não foi uma vitória qualquer foi um passeio no, até então, melhor time do interior. Maravilhoso o Fantasma fora de casa, 86% de aproveitamento! O time alvinegro encheu o coração de seus torcedores de alegria e demonstrou que seu elenco é altamente qualificado pois ninguem tem a melhor campanha fora de casa por acaso.
Maravilhoso. Mas não há como dissociar esse time daquele que em quatro jogos dentro de casa perdeu tres com aproveitamento doméstico de 25%.
Não há como se deixar de perguntar: - agora vai?
Vamos ver o time jogando no Germano Krüger como joga fora de casa, vamos ter contra o Iraty o Operário jogando da forma como atuou contra o Atlético-Pr dentro ou contra o próprio Cianorte fora?
Contra o Atlético-Pr e contra o Cianorte o técnico Amilt on Oliveira acertou na escalação e nas modificações e merece elogios por isso, mas ninguém esquece atuações como aquelas contra Arapongas e Paranavaí dentro de casa quando o mesmo treinador escalou mal, mexeu mal e mereceu muitas críticas por isso.
E mais, se não vencer Iraty e Cortinthians-Pr no Germanão vai ser criticado sim, pois está claro, até agora, que o Operário tem um elenco qualificado técnicamente, com opções para variações técnicas e táticas, mas que encontra muitas dificuldades para atuar bem justamente dentro de casa perante um público maravilhoso que sempre incentiva e empurra o Fantasma.
Portanto mais do que natural que os torcedores e a imprensa questionem o trabalho da Comissão Técnica nos jogos domésticos afinal, quem gosta de apanhar em casa?
Agora o Fantasma vem embalado após vitórias contra o Paraná Clube e o Cianorte mas tropeços nos dois jogos dentro de casa podem quebrar novamente a confiança do torcedor e claro da própria imprensa.
É bom tambem que se diga que quem ganha jogo são os jogadores dentro do campo e que treinador e membros da Comissão Técnica podem contribuir para isso, como também podem fazer com que o grupo tenha mal desempenho se não souberem adotar o discurso apropriado a cada situação. Aliás é bom que se reconheça que o Professor Jair Pereira esteve presente nos melhores momentos do Operário este ano, motivando o grupo na obtenção de pontos importantíssimos. Tomara que isso aconteça também dentro e casa nos dois próximos domingos. O torcedor merece!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Atle-Tiba dá prá ignorar?

Terminado o jogo Coritiba 3x0 Paranavaí os repórteres fizeram a inevitável pergunta ao treinador Marcelo Oliveira do Coritiba: e o clássico de domingo Professor?
- Estamos focando antes o jogo contra o Ypiranga de Erechim pela Copa do Brasil, só após estaremos pensando no Atlético.
Muito ético claro, e próprio de treinador de time que disputa mais de uma competição e tem que demonstrar respeito e interesse em todas as frentes. Mas alguém consegue acreditar que algum jogador, Diretor, membro de Comissão Técnica ou torcedor dos maiores clubes do futebol paranaense consegue "esquecer" do Atle-Tiba de domingo?
- É claro que não. Com todo respeito que a Copa do Brasil merece, ainda tem o jogo de volta. Neste Atle-Tiba não. Ele decide matemáticamente o título do primeiro turno do Estadual e convenhamos é a oportunidade que o Atlético tem de empanar o passeio que tem sido a campanha alviverde no Campeonato.
Por tudo que vimos até aqui o Coritiba está com a faca o queijo e vinho na mão, mas quem disse que esse clássico em particular respeita campanha ou "melhor momento".
O Coxa tem sido um exemplo de conjunto, de equipe entrosada, mas alguem pode ignorar a fase de Paulo Baier, não por acaso artilheiro do Campeonato?
Quem de verdade está preocupado se o Atlético-Pr já terá anunciado o nome do novo treinador até o domingo. E Marcelo Oliveira estará tranquilão porque o aproveitamento do time é ótimo? - É claro que não o clássico muda tudo. O bom humor do torcedor acaba quando a bola rola e só retorna se o time vence. Se perde o jogo perdeu a batalha mais importante do turno.
Até ouvimos que todos os jogos valem tres pontos então é tudo igual, certo? - Errado. Sucesso de verdade é levar o caneco e vencer o clássico maior. Portanto essa semana mais longa para o Atlético que não joga pela Copa do Brasil e cheia de obstáculos para o Coxa que viaja, concentra, joga e retorna em vôo rasteiro só terá final feliz para quem vencer, ou para o Coxa se empatar porque aí entra de sangue doce lá em Cianorte e com presença garantida na final do Campeonato.
Dá para ignorar isso tudo?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Quem foi Germano Krüger?

Amigos, transcrevo neste espaço matéria assinada por Aryson Franco que tras ao conhecimento de todos quem foi Germano Krüger, esportista que dá nome ao Estádio do Operário Ferroviário Esporte Clube.
Ivan Vinicius.


QUEM FOI GERMANO KRÜGER
Aryson Franco*

Lá pelos idos de 1920 a então Companhia de Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande que passava por Ponta Grossa-Pr, contratou o Técnico em Estradas de Ferro, Locomotivas a Vapor e respectivo Material Rodante Sr. Germano Krüger, recém chegado da Alemanha.
O referido técnico não só chefiava as Oficinas de Reparação de Locomotivas, Carros e Vagões de Ponta Grossa-Pr, como também era o Chefe da locomoção, isto é o responsável pelo tráfego de trens de Ponta Grossa-Pr até Porto União-SC, bem como de Ponta Grossa até Jaguariaíva no norte do Paraná.Germano Krüger morava nas imediações das Oficinas da Rede em casa da Companhia, muito bem construída e dotada de piscina e quadra de tênis pois Germano Krüger era amante de natação e tênis além é claro de futebol, esporte bem difundido entre os funcionários da Estrada de Ferro, pois desde 1912 já existia o Operário Ferroviário Esporte Clube, xodó dos trabalhadores da Companhia.
Como o campo do Operário situava-se na época em terreno localizado onde atualmente está o Cine Teatro Pax e havia um projeto para a construção de casas para os operários da Oficina naquele mesmo local, necessário se fazia encontrar outro local para a construção de um Estádio que além do campo de jogo tivesse também a respectiva arquibancada e demais melhorias afins.
Aqui veio a visão do cidadão e empreendedor Germano Krüger que observando a área próxima das Oficinas da Rede Ferroviária, embora tratando-se de terreno banhado e quase intransponivel devido a vegetação e a presença de animais peçonhentos além de um pequeno córrego perene ali existente.
Pensando muito no assunto Germano Krüger esperou a visita de seus superiores, fato que ocorria periodicamente e então apresentou a eles um projeto para a construção ali naquele local de um campo de futebol para o tão necessário lazer dos empregados da Estrada de Ferro sediados na região de Ponta Grossa.
Qual não foi sua surpresa ao receber o aval de seus superiores que ainda lhe delegaram poderes para que contratasse mão de obra e o que mais fosse necessário para a execução da obra.O início da construção deu-se em meados d e 1939 e a primeira providência tomada foi a construção de um pequeno ramal ferroviário desde a Oficina até o banhado para que uma pequena locomotiva pudesse tracionar dois vagões gôndolas (de bordas baixas e de mais ou menos 22 toneladas cada um), os quais transportavam pedras para inicialmente construir galerias para a respectiva drenagem do terreno. Feitas as galerias veio a fase de aterramento para que o terreno de 45.700 m² ficasse na altura desejada. O restante do trabalho constou de acabamento no terreno, plantio de grama e construção da cerca em volta do campo, além do plantio de mil pés de ciprestes importados da Europa e colocados em volta do terreno.
Como fato pitoresco conta-se que por ocasião da contratação de mão-de-obras para a construção da obra muitos jovens que na época estavam desempregados não aceitaram o emprego por serem torcedores de outros clubes rivais do Operário como: Olinda E.C., União Campo Alegre e Guarani E.C. e que não se dispunham a trabalhar para ajudar um time adversário no caso o Operário Ferroviário E.C..
Observe-se que a construção do Campo do Operário deu-se exatamente no período da 2ª Guerra Mundial, tendo ficado pronto em 1942. Posteriormente veio a campanha para a construção da Arquibancada que na época era de madeira e cuja mão-de-obra mais uma vez ficou por conta dos carpinteiros das Oficinas da Rede Ferroviária.
Por ser de nacionalidade alemã e pela época em que aconteceram os fatos o nome de Germano Krüger ficou esquecido pelas autoridades e até pelo povo da época e por volta de 1953 por motivos políticos o Estádio do Operário Ferroviário recebeu o nome de um dos mais brilhantes paranaenses o Dr. Bento Munhoz da Rocha Neto, nome que manteve-se até meados de 1970 quando um grupo de conselheiros do Operário liderados por um ferroviário e dentista o Dr. Gerson Meister conseguiu fazer justiça a memória deste grande desportista, idealista e ferroviário GERMANO KRÜGER perpetuando com seu nome a praça de esportes do Operário Ferroviário Esporte Clube!


*Aryson Franco é ferroviário aposentado da Rede Ferroviária Federal, tendo trabalhado por 33 anos nas Oficinas da Rede em Ponta Grossa no período de 1953 a 1985 onde iniciou como Auxiliar de Artífice chegando a Supervisor Geral de Manutenção. Alguns dados menciondos neste artigo foram compilados do Livro "Futebol Ponta-grossense, Recortes da História" do escritor José Cação Ribeiro Junior.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

SINAL VERDE

O Coritiba vai seguindo com muita tranquilidade em direção ao título do primeiro turno do Campeonato Paranaense e muitas vezes tem-se a impressão de que as demais equipes jogam a favor do alvi verde do Alto da Glória.
O Atlético, sob o comando de Sergio Soares, não conseguiu acompanhar o desempenho de seu rival e permitiu uma diferença de cinco pontos em apenas sete rodadas. E agora o time rubro negro da Baixada pode ajudar muito o Coxa, basta vencer o Cianorte quinta-feira na Arena e com uma vitória do Coritiba contra o Corinthians Paranaense o time verde abre quatro pontos para o Cianorte. Aí o Atle-Tiba pode decidir o primeiro turno pró Coritiba com um simples empate pois o saldo de gols já favorece muito o Coxa.
Essa analise simples demonstra que ninguem considerou melhor a vantagem de vencer o primeiro turno e garantir-se na decisão do Estadual com onze rodadas de antecedencia do que o Coritiba. Fato que se sedimenta nas ações da Diretoria alvi verde no final da temporada 2010. Enquanto Atlético e Paraná Clube deixavam contratações para o início de 2011 o Coxa montava seu elenco antecipando inclusive a contratação do treinador Marcelo Oliveira que participou do planejamento do clube para 2011 em companhia de Ney Franco, numa transição que trouxe bons frutos para todo Departamento de Futebol. O resultado fica claro na observação da tabela classificatória do Paranaense.
No Atlético-Pr Sergio Soares foi bom para manter o desempenho de Carpegiani e sábio para não mexer no time. Quando perdeu jogadores importantes que deixaram o elenco rubro negro ficou claro que o treinador não tinha soluções para suprir as ausencias ou até para sugerir contratações. E agora o Atlético vai começar de novo e precisa faze-lo acertando na contratação do novo comandante técnico que terá a missão de vencer o segundo turno local e projetar um time competitivo para o Brasileirão.
E o Paraná Clube? Até recentemente seria impossivel fazer uma projeção do Campeonato Estadual sem falar praticamente nada do clube tricolor. O Paraná Clube era sempre candidato ao título. Mas o tricolor das vilas vem perdendo competitividade a cada temporada e esse ano chega a sétima rodada como um dos maiores candidatos a uma das vagas para a Segunda Divisão. E se isso já incomodava muito o torcedor paranista, hoje os problemas de Vila Capanema explodiram na entrevista coletiva concedida pelo técnico Roberto Cavalo que criticou publicamente o Diretor de Futebol Paulo Cesar Silva. O Estádio Durival Bito transformou-se em lavanderia com a roupa suja ficando exposta ao público.
E tudo na véspera de mais um jogo decisivo para o time tricolor que encara o Operário Ferroviário que promove a estréia do meia Ceará e do atacante Ícaro e joga pressionado por sua torcida que exige vitória após ver o time perder mais uma vez dentro de casa, sábado 2x1 para o Paranavaí. A campanha do Fantasma dentro de casa é ridícula, jogou quatro vezes e perdeu tres, mas surpreendentemente, fora de casa o aproveitamento do time pontagrossense é muito bom: tres jogos duas vitórias e um empate. Ou seja, o jogo será de suma importancia para os dois times e poderá decidir o destino de um dos treinadores, alem de influir muito na sequencia das equipes na competição.
Os pontos corridos começam a deixar muita gente com a pulga atras da orelha e para aqueles que acham que "ainda é muito cedo", sempre vale lembrar que os pontos de agora valem exatamente o mesmo que os pontos que estão para serem disputados mais a frente.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

TRICOLOR REAGE

A terceira rodada do Campeonato Estadual começou com mais um sufoco do Atlético Paranaense. Mais uma vez o jovem goleiro João Carlos começou inseguro na meta rubro-negra e numa de suas saídas equivocadas o atacante William do Iraty ficou com o gol escancarado para fazer 1x0 Azulão. Isso logo aos quatro minutos da primeira etapa. Os defeitos do esquema tático de Sérgio Soares que preve um losango no meio de campo ficaram evidentes. É óbvio que transformar o veterano e talentoso Paulo Baier em segundo volante é desumano. E bobo. Não funcionou e não vai funcionar. Sérgio Soares ainda jogou Wagner Dinir aos lobos ao substituí-lo aos 42 minutos da primeira etapa para que fosse vaiado pelos quase dez mil torcedores presentes na Arena. Poderia ter esperado o intervalo para colocar Marcos Pimentel que deu mais consistência ao lado direito atleticano.
No segundo tempo Soares adiantou Paulo Baier e colocou o jovem Branquinho para fazer a função de segundo volante ou como quer Soares "meia que vem de tras", funcionou.
O Atlético passou a dominar o jogo e Lucas fez a diferença com dois gols. O Atlético do segundo tempo foi melhor mas ainda não convence até porque para que o esquema usado funcione depende de plena preparação física do elenco e o Atlético que não teve pré-temporada está longe do melhor condicionamento físico. Quarta-feira o jogo será em Ponta Grossa contra o Operário que foi vaiado por sua fanática torcida após a derrota de 1x0 para o Arapongas em Vila Oficinas.
No domingo o primeiro clássico da temporada regional levou a campo o desacreditado Paraná Clube contra o bem armado Coritiba. Claro que tudo indicava vitória tranquila do time do Alto da Glória, mas era um clássico e aí...
O Coritiba começou melhor dominando e dando muito trabalho ao goleiro Luiz Carlos do tricolor. Aos 29 Eltinho aproveitou lançamento e na pequena área inaugurou o placar 1x0 Coxa. Logo após, ao 32 minutos do primeiro tempo Jéci, capitão alvi-verde cometeu falta na entrada da área e tomou o segundo amarelo, sendo excpulso do jogo. O Paraná cresceu e terminou o primeiro tempo já igualando as ações.
Para a segunda etapa, com um homem a mais, Roberto Cavalo tirou o volante Serginho e colocou o atacante Paulo Matos. O tricolor ficou mais ofensivo e partiu em busca do empate que veio aos 20 minutos num belo chute de Tito na falha da defensiva Coxa Branca. Aos 22 minutos Rafinha irritado com a marcação paranista usou o cotovelo contra Taianan e foi expulso por Heber Roberto Lopes. Com onze contra nove o Paraná tinha tudo para virar o jogo mas aos 27 minutos o volante Javier Mendes infantilmente "atropelou" um adversário, isto no campo de ataque do Paraná Clube e tambem foi expulso de campo.
O clássico terminou 1x1 com o Coritiba liderando a competição com 7 pontos ganhos. O Coxa sentiu que nada está ganho e que subir no salto só tras prejuizos e o Paraná descobriu que existe qualidade na juventude de seu elenco.
Assim pode-se esperar boas partidas na sequencia do Paranaense. Paranavaí, Arapongas e Cianorte a exemplo do Atlético-Pr estão muito próximos do Coritiba com seis pontos ganhos e na quarta-feira tres jogos serão importantíssimos para essas equipes: Operário x Atlético em Ponta Grossa, Cianorte x Paranavaí em Cianorte e Iraty x Arapongas em Irati definirão quem continua na cola do Coxa que é favoritíssimo contra o Cascavel no Alto da Glória.