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terça-feira, 12 de julho de 2011

Nenhuma Ambição.

Resultados registrados no final de semana nos jogos envolvendo nossos representantes nas Séries A e B: ASA 4 x 2 PARANÁ CLUBE; GREMIO-RS 2 X 0 CORITIBA; ATLÉTICO-PR 0 X 0 AVAÍ.
Agora vamos analisar o comportamento adotado pelo treinador de cada uma das equipes após o encerramento de cada jogo. Roberto Fonseca foi realista, reconheceu os erros de sua equipe e prometeu trabalhar na correção dos mesmos durante a semana, para evitar novo tropeço contra o Vila Nova. Foi feliz ao analisar que não basta culpar a arbitragem, afinal o tricolor tomou quatro gols e mesmo considerando que o penalty marcado contra o Paraná Clube no início do jogo não existiu, não se pode culpar o árbitro que expulsou um jogador do ASA e marcou penalty a favor do tricolor que foi desperdiçado por Giancarlo, ou seja se aproveitasse o que teve a favor o Paraná poderia ter vencido o jogo. A defesa será muito modificada para o jogo contra o Vila Nova, mas é quase impossivel imaginar tantos erros quanto os cometidos em Arapiraca. E até agora o time das Vilas tem sido o único a mostrar alguma ambição; a de permanecer no G4, de forma a voltar a Série A do Brasileirão.
Já a dupla ATLE-TIBA...
Renato Gaucho estreiou no comando do time rubronegro conformando-se com o estado de terra arrazada que encontrou pelos lados da Baixada. O Atlético-PR não sabe mais o que é vencer e tudo vai sendo computado a baixo auto estima dos jogadores, à pressão que vem de dentro de cada mente, ou das arquibancadas. Parece que o time habituou-se a rotina de só perder... Não há muito que aspirar numa situação como esta. Não cair já está ótimo. Basta permanecer na Série A para que Renato Gaucho seja considerado ótimo. Nada mais péssimo do que isso. Um treinador caro que chega com a missão de impedir o drama da queda para a Série B, para ser saudado como Salvador da Pátria. Mais uma ano perdido num Clube que tem estrutura para brigar por títulos todos os anos. Um lateral direito está chegando e pode ser que jogue mesmo na sua posição, pois não dá para imaginar mais um lateral que chegue para jogar de volante ou outro volante que chegue para jogar de lateral. Enfim, no meio da tormenta que vive o Atlético-PR, vemos sua torcida pensando exclusivamente em não cair. Será vier vaga na Sulamericana então será a glória.
Por falar em glória o Coritiba só tem comemorado vitórias em seu estádio o Couto Pereira. Parece que o time acostumou-se a jogar de forma pequena e medrosa fora de Curitiba. Jogar alguma coisa só depois de tomar gols, quando a vaca já vai se encaminhando para o brejo e aí fica cada vez mais difícil reverter. Parece que está bom demais assim, afinal o Coxa ganhou o título Paranaense, decidiu a Copa do Brasil e não está na Zona de Rebaixamento. Mas... estamos falando do mesmo elenco que era tido e havido como um dos melhores do Brasil, até perder a Copa do Brasil para o Vasco, aí...
Vieram todos os traumas, todas as desculpas. Agora é o excesso de jogos na temporada, a estafa ou stress. Bem não há o que fazer, todos sabiam que o calendário brasileiro era esse e não tem como mudar algo agora. O Coritiba tem que vencer o Fluminense em casa sábado e Marcelo Oliveira precisa encontrar uma forma de atuar fora de casa com a mesma determinação com que se comporta no Alto da Glória, apesar de que o time está longe de ser convincente mesmo em casa. A torcida tem sofrido muito com as poucas chances criadas e aproveitadas. Contra o Figueirense, apesar do 3x0, o primeiro gol só chegou aos 29 minutos do segundo tempo em cobrança de falta, o segundo aos 46 e o terceiro aos 48 minutos. Um martírio... Mesmo assim há muita condescendência. Aliás há muito tempo Atlético e Coritiba deixaram de sonhar com a parte de cima da tabela, vai daí que qualquer posição intermediária é saudada como bom negócio por seus torcedores que aprenderam a conformar-se com pouco, as vezes com muito pouco! Pobre futebol paranaense.